terça-feira, 17 de janeiro de 2017

As capas de revistas brasileiras que erraram feio.


                   A revista Exame publicou na semana  passada  em sua edição uma capa que  gerou imensa repercussão negativa nas redes sociais. Muito criticaram a ideia da revista de comparar o pobre trabalhador brasileiro ao milionário roqueiro inglês Mick Jagger. Diante desse acontecimento, o Blog do Professor Gregório  se dispõem a avaliar essa e outras duas capas de revistas que também geraram graves críticas;


1. O sapo da revista Carta Capital - 20 de Novembro de 2013.
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A revista Carta Capital, por muitos acusada de ser favorável ao lulismo, colocou em sua capa um artigo sobre animais em extinção, quando na mesma semana as outras revistas de circulação nacional:
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Segundo blog à época:

"Em vez da pauta da prisão dos petistas condenados pelo STF - relegada à discrição da chamada no canto superior -, um vistoso batráquio a perigo. À primeira vista colocar sapo, rã ou perereca em uma publicação essencialmente política pareceria subterfúgio para evitar o tema do momento. Mas basta depurarmos bem a capa para descobrirmos a mensagem cifrada na mesma: "Aguentem firmes, companheiros". Muito bom." (http://nomundodaluanews.blogspot.com.br/2013/11/sensacional-capa-da-carta-capital-para.html)

A repercussão foi a época grande, acusando a revista de "pelega", ou seja de apoiadora do governo (na época sob tutela petista).
Em tempo, a revista Carta Capital nunca escondeu sua predileção política, sendo inclusive, uma das únicas  em seu editorial apoiar abertamente candidatos à presidência. Algo comum, por exemplo, nos Estados Unidos, onde veículos de comunicação também apoiam democratas e republicanos de forma aberta.
Dito isso, não se exime de crítica por minha parte, o "papelão" ao que se prestou a revista, que poderia ter passado sem essa. `
Sinto que é vital a pluralidade de opiniões, mas a revista exagerou a ignorar completamente em sua capa o assunto do momento.
O simbolismo da capa é muito forte e abre muitas possibilidades de especulações como a citada acima.


2. Desespero eleitoral da revista veja, fazendo afirmações com base em delações. Outubro de 2014.

                      Essa revista vendeu muito, e foi utilizada em manifestações posteriores, mas uma atenta lida à matéria diz claramente que as bases são das delações. Além do fato de que não se encontram as peremptórias afirmações da capa em lugar nenhum da matéria.
A revista Veja não assumiu um lado, mas claramente tinha um (até filhotes de bezerro sabiam qual) e utilizou desse artiíficio para tentar impactar no resultado eleitoral.
Até mesmo a justiça eleitoral proibiu a circulação da revista.
Minha opinião: Fazer afirmações tão fortes em bases tão fracas nas vésperas das eleições é algo perigoso para o jogo democrático.
Portanto, considera-se também um erro crasso essa capa infeliz. 





3. A defesa do indefensável. Revista Exame Janeiro de 2016


Leia com atenção o que está escrito, leia de novo. E pense que a revista compara o peão do chão da fábrica com o Mick Jagger. Parece ser uma grande trapalhada, a maior de todas as três aqui comparadas. 
Essa capa soa como propaganda da péssima reforma da previdência encampada pelo DESgoverno TEMER. 
É óbvio que se você contribui por 30 anos você terá dinheiro para receber aposentadoria por 15 anos (que é a média). Quando citam o rombo da previdência (e as pessoas acreditam) é por que colocam outras coisas na conta, daí o tal rombo.

O negócio é tão rídiculo que segue abaixo, para finalizar, dois comentários irônicos e engraçados a respeito.

2 comentários: